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domingo, 2 de junho de 2013

O valor do seu negócio


Muitos empreendedores se veem no dilema de vender ou não suas empresas. Mas, do ponto de vista financeiro, descobrir se vale a pena pode não ser uma tarefa tão difícil.
Nesta primeira coluna sobre finanças abordarei um tema bastante contemporâneo entre empreendedores e investidores. Qual o conceito de valor de uma empresa? Ou como “fazer um valuation”, na expressão tipicamente utilizada pelo mercado.
O valor de uma empresa é definido utilizando-se essencialmente a metodologia de rentabilidade futura, baseada na projeção de resultados. Este método é reconhecido e adotado mundialmente e especialmente recomendado nos casos de negócios com perspectivas de lucratividade futura. Existem outros métodos de avaliação (valor contábil ou patrimonial, por exemplo), mas a metodologia de rentabilidade futura associa a capacidade de geração futura de valor de todos seus ativos (os tangíveis, como máquinas e prédios, mais os intangíveis, como capacidade operacional, distribuição e marca).
Nesta metodologia, estabelecem-se premissas operacionais e financeiras que são utilizadas para calcular os resultados futuros da empresa, de modo a se obter o valor dos fluxos de caixa esperados. O valor da empresa é então igual à soma dos valores presentes dos fluxos de caixa previstos.
Os fluxos de caixa são obtidos mediante uma projeção de resultados operacionais, levando-se também em consideração investimentos necessários em capital de giro e ativo permanente. O valor presente é calculado utilizando-se uma taxa de desconto que remunere adequadamente o capital de um investidor, tendo em conta os riscos específicos do negócio.
É importante contextualizar que esta projeção de resultados nada mais é do que um plano de negócios. Este plano de negócios (”business plan”) é uma poderosa ferramenta gerencial desde o nascimento até a maturidade da empresa. Um plano de negócios tem por objetivo “olhar para frente”, alocando os recursos disponíveis para a empresa, observando pontos chaves e oportunidades e antecipando dificuldades.
Existe ainda a avaliação da empresa aplicando-se o conceito de múltiplos de mercado (por exemplo, de EBITDA*). Ressalto que os múltiplos são uma conseqüência e simplificação da análise de valor baseada nas perspectivas futuras de cada negócio. Podem, e devem, ser utilizados como balizadores de valor, mas sempre atentando que cada operação é singular em suas características.
Existem ainda outras questões importantes, associadas à liquidez, ponto de vista de valor, sinergias ou valor de participação minoritária ou controladora. Mas este é um assunto para outra coluna.
* EBITDA: Earnings before interests, taxes, depreciation and amortization (em português referido como LAJIDA: Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
Alexandre Pierantoni é sócio da PwC Brasil e especialista em Corporate Finance.
Fonte: Endeavor

domingo, 18 de dezembro de 2011

7 dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor


Um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso


Cada vez mais pessoas estão concretizando o sonho do próprio negócio. Em 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas, o que revela um crescimento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio (DNRC) da Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) 
No entanto, apesar desse crescimento no número de negócios próprios, nem todas as pessoas sabem o que é preciso para se tornarem boas empreendedoras e, assim, se manterem no mercado. Não adianta, por exemplo, a vontade de trabalhar sem que se saiba usar a criatividade, ou disciplina na execução de tarefas sem um bom diálogo com os funcionários. 
Para o empresário Rogimar Rios, "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso". 
Além disso, o empresário dá outras dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor. Confira:
1. Saiba lidar com personalidades desafiadoras. Ouça-as com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.
2. Tenha determinação e disciplina. Anote idéias e faça seu planejamento com dia, hora e local em que tudo deverá acontecer.
3. Seja inteligente, saiba usar o seu pensamento a seu favor. Seus pensamentos determinam a sua freqüência e seus sentimentos lhe dizem imediatamente em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência que atrai coisas ruins, prejudicando o alcance de suas metas.
4. Tenha meta e siga um método. Quando uma pessoa tem os dois, ela rompe barreiras.
5. Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.
6. Empreendedor deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.
7. Tire proveito do fracasso. Saiba usar a experiência sem sucesso em aprendizado. 
Fonte: Administradores

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

10 perguntas a se fazer antes de abrir uma empresa

Aqui vão algumas perguntas que você deveria considerar para garantir que toda a paixão e dinheiro investidos em sua idéia darão retorno:



  1. Você pode criar um produto ou serviço que supra as suas necessidades?
  2. Já existe um mercado bem estabelecido para o que você quer fazer?
  3. Já existem fortes concorrentes fazendo o que você quer fazer?
  4. Você consegue se destacar da concorrência fazendo o que você quer fazer?
  5. Você pode utilizar a internet para gerar contatos a baixo custo?
  6. Você consegue uma margem de lucro de 200 à 300% no seu produto/serviço?
  7. Você consegue vender seu produto de forma que a empresa possa ganhar escala?
  8. Não existe uma empresa que faça algo similar na qual você possa trabalhar?
  9. Você pode começar como empresa de pequeno porte e crescer?
  10. Você consegue ter uma visão otimista do seu negócio daqui a 3-5 anos?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

18 perguntas que indicam se sua ideia é uma boa oportunidade de negócios

A dica de hoje foi dada por Daniel Isenberg no blog da Harvard Business Review

Por sorte, esse tal de Isenberg (o mesmo do: Será que você tem características de empreendedor? Faça esse teste!) criou outro teste de 2 minutos para sua ideia de negócio. Apenas responda sim ou não:


  1. Sua ideia diminui a dor, desconforto ou frustração de alguém?
  2. Existem muitas pessoas que podem comprar seu produto/serviço?
  3. Essas pessoas (ou empresas ou governo) tem dinheiro para pagar por isso?
  4. Eles conseguirão decidir rápido se irão comprar seu produto ou serviço?
  5. Sua ideia está relacionada com algo que você faz de forma única ou impressionante?
  6. Existe algo importante que ninguém mais tem? (dinheiro, acesso a clientes, tecnologia, habilidade de liderança, capacidade de tirar um projeto do papel, local, time de vendas, etc.)
  7. Você consegue pensar em pelo menos 2 pessoas que topariam fazer parte da sua equipe?
  8. Essas pessoas tem habilidades complementares às suas?
  9. Essas pessoas possuem os mesmos valores que você?
  10. A maioria das pessoas que você respeita a opinião acha que a ideia é boa?
  11. Pelo menos uma pessoa (e menos do que 3) cuja opinião você respeita acha sua ideia ruim?
  12. Existe algo na ideia ou em colocá-la em prática que te instiga a se dedicar de verdade a isso?
  13. Você consegue começar sem grandes competidores te notarem por um tempo?
  14. Você consegue achar um cliente em potencial que atende suas ligações, te dá feedbacks e testaria seu produto?
  15. Você consegue começar sem precisar gastar uma tonelada de dinheiro?
  16. Você consegue manter seus custos fixos baixos durante o lançamento?
  17. Sua ideia consegue agregar valor aos poucos, de forma barata e que você consiga gerar pelo menos um pouco de caixa?
  18. Você consegue pensar em algo que Isenberg esqueceu?
Se você respondeu “sim” para 16 ou mais perguntas, é hora de começar um planejamento sério. Porém, perceba que esse teste é diferente do que fala sobre as características do empreendedor. Mesmo depois de começar sua empresa, você precisa continuar melhorando o modelo de negócios até chegar a 18 pontos.

Fonte: Saia do Lugar

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Empreendedorismo tecnológico no Brasil, onde estamos?





Inovação é um meio, não um fim
É comum acharmos empreendedores que saem gritando aos quatro ventos que seu projeto é inovador. Porém, ser inovador não é necessariamente a melhor coisa do mundo, o importante é ser útil.
Ser inovador é apenas um meio para ser mais útil que o concorrente.

Copiar um modelo de fora não necessariamente é uma coisa ruim
“Empreender não é como salto ornamental. Você não ganha mais pontos por causa da dificuldade”.
Ou seja, adaptar modelos do exterior para o mercado brasileiro é uma ótima oportunidade pra quem quer diminuir seu risco.

O governo é atualmente a melhor fonte de financiamento para empresas nascentes
Apesar do mercado de investimentos ainda ser muito pequeno para empresas iniciantes, programas do governo como o PRIME têm desempenhado um papel muito importante no financiamento de novos negócios.

Só vale a pena lembrar que “Com um grande poder vem uma grande esponsabilidade”.

Por isso, não vamos sair pegando dinheiro do governo só por pegar. Conseguir financiamento é um meio para permitir que projetos bacanas saiam do lugar, e não o objetivo final do empreendedor.

A mídia brasileira está começando a dar mais importância para o empreeendedorismo tecnológico
Nos últimos 2 anos apareceram vários projetos que começaram a conectar a comunidade
focada em desenvolver novas tecnologias.
Além do nicho que está se fortalecendo, percebemos que as mídias de massa também têm dado cada vez mais destaque para empresas nascentes de tecnologia.

Conclusão
Gosto de dizer que o empreendedorismo de tecnologia no Brasil está “engatinhando a passos largos”. Ainda tem muita coisa pela frente, mas estamos no caminho certo.

Abraços,
Millor Machado

Fonte: Saia do Lugar