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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Por que você deve encarar o Google como maior ativo da sua empresa

Sites de busca, assim como as mídias sociais, estão moldando a nova forma das pessoas conhecerem, escolherem e comprarem

Por Silvio Tanabe


A última versão do estudo "O Raio-X do e-Commerce - Quem é quem na mente do consumidor" divulgada recentemente revelou que mais de 93% dos 3.854 participantes faz suas pesquisas de produtos e preços através do Google, enquanto a preferência por Yahoo!, Bing, Buscapé e outros não chega a completar os restantes 7%. O percentual fica próximo ao estudo da Serasa Experian Hitwise, que também coloca o Google como principal search engine utilizado no pais, com cerca de 90% de participação de mercado.
Se levarmos em conta que 50% dos R$ 3 bilhões investidos em marketing digital no Brasil em 2011 (dados do IAB Brasil) foram direcionados aos sites de busca, podemos projetar que a participação do Google nesse bolo chegou a aproximadamente R$ 1,35 bilhão.
Não bastassem esses números avassaladores para mostrar a importância do Google tanto como serviço quanto como mídia, um novo livro demonstra o impacto que o costume de fazer pesquisas na internet provocou em nossa decisão de compra e de como esse novo comportamento está exigindo mudanças na forma de pensar, executar e mensurar ações de marketing.
Para a indústria e o varejo, a hora em que o consumidor para diante da prateleira da loja para decidir se vai levar o produto da marca A ou B é de extrema importância. Embora seja uma atitude cotidiana e até banal para o consumidor, seu ato de escolher um item da prateleira do supermercado (em detrimento de inúmeros outros) ou o clique do botão "comprar" em um site concretiza e justifica (ou não) todos os investimentos realizados em branding, propaganda em revistas, jornais e TV e promoções em pontos de venda, todos meticulosamente planejados pelas empresas. Não há toa, é chamado de "primeiro momento da verdade", ou First Moment of Truth (FMOT). Mas com a internet, descobriu-se que existe um momento ainda mais importante.
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Em seu e-book ZMOT - Zero Moment Of Truth, Jim Lecinski, diretor de vendas e serviços do Google nos EUA, demonstra como o impacto da utilização massiva dos sites de busca (e agora também as redes e midias sociais) está moldando um novo comportamento mental nas pessoas em relação à forma como pesquisam, analisam e tomam decisões sobre a compra de produtos, serviços e marcas. O grande momento da verdade, o momento zero, acontece quando entramos no Google ou Facebook em busca de informações, avaliações e opiniões sobre os produtos que estamos interessados. Ao contrário do que ocorria na era da TV, deixamos de ser expectadores passivos para tomar a iniciativa, extraindo as informações que queremos. O livro está disponível para download gratuito e possui versão em português.
Para embasar sua tese, Lecinsky apresenta os resultados do estudo realizado pela Shopper Sciences, demonstrando que 84% dos pesquisados nos EUA usaram recursos online para se orientar e que 54% fizeram compras tendo como base a comparação de produtos online.
"Não é só a disponibilidade de informações sobre o produto que mudou, mas a maneira com que os compradores pensam nele. Os profissionais de marketing estão acostumados a falar sobre o processo de compra como um funil: os consumidores são estimulados a passar por uma abertura larga através de anúncios e outros estímulos, reduzem suas opções e depois caem pelo fundo estreito com uma compra. É um modo de pensar bastante linear", revela o autor em um trecho do livro. "Mas fale com os compradores de hoje sobre o caminho deles até a compra, como eu faço, e você terá respostas surpreendentemente não lineares. Como esses dados novos da Shopper Sciences indicam, o comportamento dos compradores individuais agora é repetitivo e não linear. Eles nem sempre passam por um funil, reduzindo o número de opções; no ZMOT, eles realmente podem aumentar o número de opções. Quanto mais eles se informam, mais opções consideram. O funil agora se parece mais com um neurônio, com ramos que permitem que os compradores sigam em frente e retornem através do processo até que estejam prontos para tomar uma decisão."
Em maior ou menor grau, o momento zero da verdade exerce influência na compra de qualquer produto, independente do seu preço ou categoria. O livro mostra, por exemplo, que 97% das pessoas interessadas em um carro novo são influenciados pelo ZMOT. No caso de viagens, esse número chega a 99%, enquanto nos restaurantes a média é de 72%.
Embora haja críticas de que o livro seja tendencioso, os dados da pesquisa e outros estudos apresentados ao longo do trabalho são inegáveis. O Google e os demais buscadores, assim como as redes e mídias sociais estão provocando uma profunda e irreversível mudança não só na forma como compramos mas também de como nos relacionamos com as empresas e as marcas. E o processo deve se acentuar cada vez mais com a popularização da banda larga e o uso de smartphones e tablets.
Diante dessa nova realidade, as empresas não podem mais se limitar a manter apenas um site institucional na web. É preciso expandir a presença na internet de forma marcante, atuando em diversas frentes de maneira dinâmica. Também nessa questão o autor do Momento Zero da Verdade ensina a como dar esses primeiros passos:
1. Defina alguém como responsável pelo desenvolvimento do ZMOT em sua empresa.
2. Encontre seus "momentos zero".
3. Responda às perguntas que as pessoas estão fazendo.
4. Estruture-se para o ZMOT investindo em marketing digital, sobretudo a otimização dos sites da empresa (SEO) e campanhas de links patrocinados.
5. Seja rápido
6. Não se esqueça dos vídeos
7. Apareça!
Também vale uma oitava regra: lembre-se dos principais benefícios que o consumidor busca na internet: economizar dinheiro, economizar dinheiro, melhorar sua qualidade de vida.
Silvio Tanabe (silvio.sp@magoweb.com.br) é consultor de marketing digital da Magoweb, autor do blog Clínica Marketing Digital (www.magoweb.com/clinicadigital) e um dos autores do e-book Caia na Rede – 12 Maneiras de Planejar e Fazer Sucesso nas Redes Sociais
Fonte: Administradores

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Como a Like Store pode mudar o e-commerce?

Por Felipe Morais*


Não é novidade para ninguém que o Facebook está na onda do Google em “vamos dominar o mundo”, assim como não se duvida muito desse poder. Afinal, o Facebook já seria o terceiro maior país, o mais populoso e com faturamento maior do que muitos países. O Google, na minha opinião, está se perdendo um pouco no fato de querer abraçar o mundo. Ok, quem sou eu para falar algo contra o gigante da web, que em 12 anos se tornou uma das maiores empresas globais, mas eu acho que se eles focassem em busca o seu negócio seria ainda mais rentável. Tentaram um blog e perderam para a plataforma Wordpress, tentaram um mensageiro e o MSN domina, tentaram uma Rede Social e perdem para o Facebook, que aliás é o tema desse artigo.

O Facebook cresceu como uma plataforma de relacionamento e acredito que não vá fugir muito disso, porém, relacionamentos não são feitos apenas entre pessoas que buscam outras pessoas para namorar ou casar. Empresas podem – e devem – se relacionar com seus consumidores e a partir desse relacionamento, pensar em vendas. Como sempre falo em aula e palestras, o relacionamento é o que gera vendas. Cerca de 50% das pessoas compram pela web em sites que confiam. Quando a B2W era uma empresa 100% confiável, muitas pessoas fizeram a sua primeira compra em uma das suas empresas. Era a maior, a que mais anunciava e amigos já haviam comprado pelo menos um CD lá. Não tinha muita concorrência também. Hoje o cenário mudou muito, mas esse é um assunto para um próximo artigo.

O parágrafo acima foi apenas para dar a introdução de que relacionamento é o que gera vendas, pois quando nos relacionamos com uma marca é porque nos identificamos, amamos e confiamos. Eu, por exemplo, compro uma lata de Coca-Cola sem o menor problema, pois confio que naquela lata terá um produto de qualidade, com o qual me identifico, gosto, confio e até defendo quando falam mal. Você deve ter alguma marca assim também.

Repararam quantas vezes eu citei relacionamento, confiança, identificação? O motivo é simples, se estamos falando de Facebook, não podemos deixar esses itens de lado, pois é isso o que as pessoas buscam nele. Nem só relacionamento amoroso, mas profissional, por causa do time de futebol, da praia que frequentam ou mesmo por ser da mesma empresa. Redes Sociais são agrupamentos de pessoas por interesses comuns.
 

Quando uma empresa opta em fazer uma ação no Facebook, ela precisa buscar os conceitos acima. Se bem buscados, com certeza conseguirá gerar vendas, e vendas não mais tendo o Facebook como mídia e sim como mídia e plataforma de vendas. E vendas diretas. Dentre as siglas que o mercado gosta, estamos vendo o crescimento do F-Commerce, ou seja, o comércio pelo Facebook. Algo que o usuário já descobriu a tempos, mas que agora as marcas estão começando a entender, criar lojas customizadas e tendo ali um canal de vendas com o potencial de 600 milhões de compradores (certo que no Brasil temos apenas 18 milhões de usuários).

O que pode mudar no e-commerce com isso? Em termos de vendas, o Facebook tem o poder de aumentá-las. Mais pessoas confiando no Facebook, maiores as chances de novos compradores, novos “entrantes”. Para a concorrência, a ameça do Facebook se tornar um canal maior que a B2W, Nova.com e Máquina de Vendas em termos de faturamento, mesmo que essas lojas fatalmente estejam presentes aqui. Para o usuário, uma forma das lojas aprenderem que o relacionamento é vital para aumentar vendas!

*Felipe Morais é publicitário, professor, palestrante e escritor. Especialista em Planejamento Estratégico Digital, autor do livro de mesmo nome.

Fonte: Mundo do Marketing

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sábado, 18 de junho de 2011

Publicidade online deve superar impresso em 2012

Brasil e China estão como os futuros "chefes" dessa expansão e do entretenimento

A web vai ter mais publicidade do que jornais em 2012, em todo o mundo, revela a pesquisa "Global Entertaiment and Media Outlook".

No levantamento, Brasil e China estão como os futuros "chefes" dessa expansão e do entretenimento. O estudo foi realizado pela consultoria PwC, teve como base 48 países e projetou o mercado até 2015.

A internet, de acordo com a pesquisa, será a mídia que mais crescerá. A previsão de crescimento anual é de 13%. Mais requisitada, a verba publicitária também aumenta.

Em 2010, a publicidade online movimentou US$ 70,5 bilhões. A estimativa para este ano é de US$ 80,1 bilhões e para 2015 de US$ 129,9 bilhões. No ano passado, os jornais faturaram US$ 87,3 bilhões de verba publicitária no mundo e a previsão para 2015 é que chegue a US$ 97,9 bilhões.

Até 2014, o Brasil ultrapassará a Itállia, Coréia do Sul e Canadá para se tornar o sétimo maior mercado do setor.

Com informações do Comunique-se. 

Fonte: AdNews

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desafio do marketing digital é evoluir junto com público-alvo

Para Martha Gabriel, consultora e professora de MBA de marketing no ambiente digital,os profissionais da área precisam encontrar o cliente e ser relevante para ele.

Até que se fizesse a roda, não parecia tão essencial a sua existência. O mesmo ocorre hoje no mundo do marketing. Antes do surgimento do ambiente online, não se fazia necessário usá-lo como ferramenta de marketing. Até mesmo porque o público não estava navegando na internet.

Agora, o ambiente digital oferece mais opções de plataformas de ação, pontos de presença e relacionamento com o consumidor. No entanto, as melhores opções a serem utilizadas, incluindo as plataformas tradicionais de marketing, são determinadas em função de cada objetivo e público-alvo. “O que muda o marketing é a mudança do comportamento do público-alvo e não as tecnologias em si”, pontua Martha Gabriel, consultora e autora do livro "Marketing na Era Digital".

De acordo com a acadêmica, as plataformas digitais proporcionaram voz às pessoas em proporções cada vez maiores e em formato de rede. Por isso, o desafio do marketing digital é ser relevante para as pessoas. “Se antes o público era alvo, hoje além de alvo é também mídia e gerador de mídia. Essa transformação social que as tecnologias digitais online têm alavancado deve nortear as ações de marketing cada vez mais”, pontua a acadêmica.

Assim, torna-se importante saber validar os vários tipos de mensagens e informações que circulam no ambiente online. “A principal disciplina a ser aprendida hoje é educação digital - educação 2.0 - que ensina a ouvir e agir no ambiente digital. A habilidade de saber validar a informação, o ‘ouvir 2.0’, ainda precisa ser educado”, complementa Martha.

Por isso, determinar o que é relevante para o target é essencial para a captura de atenção. Diante de um cenário em que as pessoas são bombardeadas por informações em tempo real, em um volume e frequência enormes, a relevância virou palavra de ordem em todas as ações de marketing, seja na busca, mobile, redes sociais etc. “Hoje o que importa não é mais conquistar audiência, mas a atenção”, afirma Martha.
Contudo, a consultora avalia que o que é emergente do marketing digital é justamente o que sobra de essencial: as relações humanas, que são catalizadas pelo digital. “As conexões são digitais, mas as relações são humanas”, ressalta.

Além disso, Martha criou o conceito de “one line”, que seria o melhor mix indicado para cada caso específico, para atender necessidades e desejos do consumidor. “Como estamos nos tornando seres híbridos, que vivem on e off simultaneamente, o importante não é se a mídia ou as ações de marketing são feitas na plataforma digital ou não. O que é realmente importante é usar a plataforma mais adequada para alcançar e atender o seu público”, conta.

Para a consultora, da mesma forma que qualquer tecnologia que surgiu no passado remodelou as tecnologias anteriores, como aconteceu com a pintura, fotografia, cinema, televisão, vídeo, etc, o mesmo acontece agora com a emergência das várias plataformas digitais.

“No caso do digital, como ele favorece a convergência e o cross-mídia, as transformações são maiores e mais impactantes. Entretanto, essas transformações são auto-reguladoras. Apenas as soluções mais adequadas sobrevivem no mercado”, posiciona.

Perfil do profissional de Marketing Digital

Com o avanço cada vez maior do uso de ferramentas de marketing digital, o perfil do profissional também acaba sendo impactado. Para a professora, há a “necessidade de se conhecer as diversas tecnologias para poder traçar estratégias adequadas”.

Hoje, surgem tecnologias novas todos os dias. Conhecer todas as tecnologias com maestria para poder traçar estratégias adequadas junto ao público-alvo é uma tarefa quase impossível para um profissional isolado.

“Acredito que uma forte tendência seja cada vez mais termos equipes multidisciplinares e também campanhas traçadas por mais de uma agência em conjunto, envolvendo habilidades diversas de todos. Estamos realmente caminhando para a era de colaboração. Sem ela, corre-se o risco cada vez maior de se perecer no cenário emergente”, defende Martha.

Fonte: HSM Online

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Marketing eletrônico para atingir consumidores "Verdes”

Confira seis dicas do livro “Cliques conscientes: um guia de marketing eletrônico para pessoas, meio ambiente e lucro”, de Perry Goldschein


Tanto o marketing de produtos ecológicos como o marketing eletrônico têm se desenvolvido bastante nos últimos anos por um bom motivo. Ambos utilizaram megatendências não só com o objetivo de atingir resultados, mas também de apoiar uma causa por um bem maior. A popularidade desses dois tipos de marketing é evidente, não só no mundo dos negócios, mas também no meio acadêmico, político e entre as organizações sem fins lucrativos.

Alguns estudos recentes confirmam o que se tornou óbvio para muitos de nós que somos parte disso: o aumento do número de consumidores ecologicamente conscientes, também conhecidos como consumidores "verdes". Um mercado consideravelmente grande e crescente de produtos e serviços sustentáveis e socialmente responsáveis está se desenvolvendo. Esses estudos mostram que os consumidores estão cada vez mais integrando valores ambientais, sociais e até mesmo espirituais às escolhas de compra e investimento, além de buscarem empresas que apoiam esses valores.

Beneficiando-se dessas tendências, empresas pequenas, como a Orange Glo e Green Mountain Coffee Roasters, e também as grandes, como a Toyota e a Starbucks, estão utilizando com sucesso o marketing eletrônico para atingir consumidores "verdes" conscientes. Porém, a maioria das empresas, com ou sem fins lucrativos, que atende esses consumidores ainda não sabe como utilizar a Internet como um canal efetivo para atingir seu público-alvo.

Abaixo estão seis dicas que podem ajudar a atingir esses consumidores pela Internet ou por e-mail:

1. Utilize os mecanismos de busca pagos de forma eficaz
Ao colocar anúncios em ferramentas de busca como o Google Adwords, é possível alcançar milhares ou até mesmo milhões de pessoas que estão procurando exatamente o que você tem a oferecer; além disso, você paga apenas quando alguém realmente clica no seu anúncio! É quase como anunciar na TV ou no rádio e pagar apenas pelas vendas que o anúncio irá gerar – algo que nenhuma emissora oferece.

Além disso, pesquisas mostram que consumidores "verdes" gostam de usar mecanismos de busca tanto quanto outros consumidores, ou até mais. Inclua isso em seu plano de marketing e invista algum tempo para aprender como adotar essa estratégia de forma eficiente, pois a recompensa é garantida. Para os iniciantes: gaste pelo menos algumas horas fazendo um “brainstorming” e salve em uma planilha todas as palavras-chave que você e sua equipe acreditam que os clientes poderiam usar para encontrar seu produto, antes de se conectar à interface de anúncios, na qual poderá copiar e colar.

2. Concentre suas ações de marketing na Web
Pesquise e encontre os mecanismos mais acessados (Websites e newsletters) nos quais anunciar. Há muitos portais "verdes" na Internet, para clientes B2C e B2B, isto é, aqueles que oferecem recursos e serviços para consumidores "verdes" e para empresas "verdes", respectivamente. Muitos deles oferecem propaganda no Website ou em newsletters que geralmente atingem milhares (ou até milhões) de pessoas por uma fração do custo praticado por mídias off-line. O Care2 é um exemplo de portal B2C; o GreenBiz, um exemplo de B2B.

3. Organize e utilize uma boa lista de e-mails, mas não abuse
Mesmo com o spam, as estatísticas indicam que o e-mail ainda é bastante eficiente no processo de criação de relacionamentos, organização de eventos e até mesmo vendas, quando utilizado de forma correta. Felizmente, consumidores "verdes" gostam de manter um bom relacionamento com as pessoas das quais compram produtos.

Assim, invista recursos na construção de sua própria lista de e-mail, mesmo que você utilize outras. No entanto, só envie e-mails se o cliente permitir. Em outras palavras, nunca envie e-mails comerciais pesados (geralmente em troca de alguma informação ou algo de valor) para alguém que não os tenha solicitado ou não tenha concordado em recebê-los. Tente criar sua própria newsletter ou blog, procurando oferecer o melhor conteúdo possível, que agregue valor ao seu público-alvo, utilizando o mínimo de autopropaganda. Só então promova a newsletter com a mesma ênfase que você usaria para promover um produto ou serviço.

4. Produza sua landing page com um cuidado especial
Seja quais forem as táticas de marketing que você utilize, certifique-se de que a página exibida aos visitantes no seu Website – sua landing page (página de aterrissagem) – foi elaborada pensando nos clientes (e no produto). Seu produto deve ser fácil de ler e compreender; incentive a confiança no Website a partir de um link para a política de privacidade e com informações de contato na parte inferior da página; remova links de menu para diminuir elementos que distraiam a atenção; diga a seu cliente quem você é e por que sua empresa, produto ou serviço é benéfico para o meio ambiente, para a saúde ou para a sociedade.

5. Acompanhe seus esforços
Agora é mais fácil do que nunca controlar suas atividades. Os principais programas de divulgação em mecanismos de busca (Google, Overture) oferecem ferramentas de rastreamento gratuitas. Além disso, essas ferramentas também estão disponíveis em outros locais a custos baixos ou grátis. Confira o ConversionRuler, por exemplo, em caráter experimental. Ao acompanhar suas atividades de marketing, você sempre vai saber exatamente o que está funcionando, o que não deve mais ser utilizado ou o que deve continuar. Em longo prazo, isso irá representar uma economia muito grande.

6. Use os relacionamentos on-line de forma eficaz
Você vai descobrir que muitos dos Websites de divulgação nos quais vai querer anunciar seu produto (dica 2) são empresas com as quais vale a pena desenvolver um relacionamento, também por questões de eficiência. Descubra com quem você deve entrar em contato nesses Websites para tratar de um evento relacionado à sua empresa, produto ou serviço que mereça ser publicado.

Faça uma lista desses contatos e envie a eles press-releases bem escritos (apenas quando algum evento digno de divulgação ocorrer de fato, isto é, um evento que lhe traga vantagens de alguma forma). Não se esqueça de, após o envio do release, ligar para esses contatos e oferecer assistência – um artigo, uma entrevista – ou algo que facilite o trabalho deles. Você também pode experimentar serviços de distribuição para o press release com foco em consumidores e empresas "verdes", como eWire ou CSRwire.

Para determinar o que é melhor para sua empresa na utilização da Internet e do marketing eletrônico, é importante desenvolver um projeto por escrito. Ele não precisa ser muito longo, mas deve incluir ao menos os passos necessários para a aplicação bem sucedida de sua estratégia. Uma das maiores vantagens do marketing eletrônico é a possibilidade de testar abordagens e obter melhorias rapidamente, quase sempre em tempo real. Assim, considerando as táticas mencionadas, inclua em seu projeto mais ferramentas do que pretende utilizar a longo prazo. À medida que testá-las, você poderá eliminar aquelas que não atendem às suas necessidades e continuar com as mais eficazes.

Se você experimentar essas ferramentas e outras mencionadas aqui em seu plano de marketing, fazendo uso das práticas mais produtivas, é provável que encontre no mínimo uma ou duas que forneçam um retorno excelente e que ajudem na superação dos maiores desafios de sua empresa.

Trecho do livro "Conscious Clicks: A Guide to eMarketing for People, Planet & Profit" (“Cliques conscientes: um guia de marketing eletrônico para pessoas, meio ambiente e lucro”, não lançado no Brasil), de Perry Goldschein.

Perry Goldschein (Bacharel em Direito, é diretor da SRB Marketing, Inc., empresa de consultoria em marketing eletrônico. Seu trabalho foi aclamado no Utne.com, no Publishers Weekly, e por Sherry Ruth Anderson (co-autor de “The Cultural Creatives”), entre outros.)

Fonte: Agenda Sustentável

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

E-commerce sem planejamento quebra PMEs

fechamento de lojas virtuais. Pricipais motivosPequenos e médios empreendedores acham que basta abrir um site na internet e começar a vender como se fosse uma loja física. Muitos quebram e desistem do negócio porque não sabem se adequar ao comércio eletrônico.

Em 2009, o e-commerce brasileiro somou um faturamento de R$ 10,5 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão contabilizado apenas no período do Natal.

De olho nesses dados, empresas se movimentam e investem cada vez mais neste oceano de oportunidades proporcionado pelos recursos da venda online.

Ter uma loja virtual não é a mesma coisa que manter uma loja física, ainda mais em tempos onde a mudança é mais rápida que no “mundo real”.

Diversos pequenos varejistas virtuais quebram logo no início do negócio. O que devemos fazer para mudar esse cenário?

O primeiro passo é o planejamento, treinamento e capacitação, enriquecido de pesquisas de mercado, análise de concorrência e planos de expansão alinhados com metas bem definidas, além de muito, muito trabalho e dedicação.

Alguns dos fatores que contribuem para os problemas vivenciados no e-commerce são:
  • Ideia de que o negócio virtual é mais barato por conta da falta de um plano de marketing sem pesquisas fundamentadas com profissionais do mercado;
  • Investimento em plataformas de tecnologia de baixa qualidade pelo preço;
  • Pouca análise de concorrência e falta de pesquisa sobre a viabilidade de venda pela web de determinada linha de produtos. As perguntas aqui são: Esse produto vai vender na web? Este produto já está saturado na web?
  • Mesmo que a resposta seja não, o produto é próprio para venda na internet?
  • Atendimento falho, o que contribui para insatisfação de clientes que acabam não sendo fidelizados;
  • Falta de conhecimento e profissionalismo para atuar com a internet.
Confira agora os principais pontos que suprem os desafios a serem superados, mencionados nos itens anteriores.

Marketing digital e redes sociais no e-commerce

O plano de marketing deve ser muito bem definido e com grande parte de seu investimento voltado às mídias digitais e sociais, principalmente quando a marca ainda não é fortemente conhecida entre os consumidores.

Aproveite o cliente quando ele está perto do momento de decisão de compra.
Os mecanismos de busca e sites comparadores de preços estão no topo do ranking. Em seguida, boas ações de email marketing, personalizadas e segmentadas, contribuem para maior taxa de conversão em vendas no e-commerce.

Porém, isso não é regra, há uma necessidade eminente de testar qual ou quais ferramentas de marketing digital são mais adequadas à realidade de cada e-commerce e, a partir daí, então aplicar o que traz mais ROI.

Nesse caso, também é preciso contar com a ajuda de profissionais da área para que todo investimento não seja em vão. Ele pode criar ações ainda mais inteligentes para conseguir o melhor retorno sobre o investimento e, não se esqueça, na internet tudo pode ser mensurado. 

Tecnologia adequada ao e-commerce

Em relação ao investimento em tecnologias de e-commerce, mesmo no início, pense em ferramentas que, acima de tudo, sejam completas, mesmo que o valor seja superior.

Verifique se ela possui hoje todas as funcionalidades que seu negócio demanda. Se baseie em modelos de e-commerce que atuam no mesmo mercado que o seu e já possuem sistemas adequados para o giro do negócio.

A plataforma deve estar preparada para integrar-se com ferramentas de análise de resultados na web, como o Google Analytics, por exemplo.

Concorrência, atendimento e fidelização no e-commerce

Na análise de concorrência, veja como as lojas virtuais do mesmo segmento se comportam fora do país, faça pesquisas em sites internacionais.

Para fidelizar o cliente, o atendimento é um dos fatores fundamentais. A partir dessa conquista, a probabilidade de viralização (boca a boca) aumenta consideravelmente.

O ideal é igualar o atendimento de excelência baseado nos grandes lojistas virtuais. Se a estrutura de atendimento for pequena no início, gerencie a expectativa de seu cliente.

Se você já possui um negócio no ambiente físico e quer abrir um portal de e-commerce com o mesmo business da loja física, tem tudo da mão: a garantia de que seus fieis clientes e a sabedoria de como ter e manter um empreendimento.

Estamos vivendo um momento de migração de compras do mundo físico ao digital. Como cliente, você certamente, ao decidir comprar pelo e-commerce, vai querer adquirir um produto, cuja marca já conhece no ambiente offline.

Antes de tomar qualquer decisão relacionada à abertura de uma empresa no e-commerce ou mesmo tomar novas atitudes para alavancar as vendas de quem está presente na internet, é essencial conversar com pessoas experientes do mercado, seja com uma consultoria ou contratação.

O e-commerce exige tecnologia, agilidade, inovação, parcerias diferenciadas e acompanhamento do perfil do target. O empreendedor precisa de ajuda profissional para não errar no começo do e-commerce.

Por Natan Sztamfater no WebInsider
Fonte: Blog do E-Commerce

Dica de Marketing Digital


Para aumentar as vendas a primeira coisa que vem na cabeça é "Vou abaixar meus preços". Nossa dica é: não faça isso.

Entrar numa guerra de preços com a concorrência vai reduzir seu lucro e acabar com o seu fluxo de caixa, é uma luta para ver quem morre primeiro.

Ao invés disso, você pode criar diferenciais que justifiquem o preço maior do que o concorrente. Alguns diferenciais são: produto/serviço de melhor qualidade, atendimento mais eficiente e melhores condições de pagamento.

Talvez você pense "Mas meu cliente não tem condições de pagar mais caro pelo meu produto". Nessa hora, lembre-se das Casas Bahia. Ao parcelar em zilhões de vezes, as Casas Bahia conseguem aumentar seu lucro com os juros e diminuem muito o número de clientes inadimplentes.

Tudo bem, as Casas Bahia tem condição de sacrificar o fluxo de caixa no curto prazo, mas nada te impede de pensar em maneiras criativas para agregar conveniência ao seu serviço. No longo prazo, essa é de longe a melhor opção para te manter longe da falência.

Fonte: Empreendemia