Pesquisa revela que 74% dos entrevistados das classes A, B e C acessam a internet de casa e 76% da classe A utiliza Twitter
A boo-box, empresa de tecnologia em publicidade para mídias sociais, em parceria com a Hello Research, startup brasileira de inteligência de mercado, di os resultados de uma pesquisa inédita sobre o novo comportamento dos jovens adultos, a chamada Geração Y. O estudo foi realizado de outubro a novembro de 2011, com mais de três mil entrevistados e comprova mudanças no perfil dos jovens usuários de Internet no Brasil.
Resultados
A maioria dos jovens de até 25 anos são solteiros (87%), sendo que, de 25 a 30 anos, o percentual de casados passa de 13% para 32%. Ao contrário da percepção comum, é baixa a diferença de jovens com filho por região. O menor índice é na região Sul, com 9%, enquanto o maior, no Norte, é de 13%.
A ideia de liberdade, apesar de ser bastante valorizada pelos jovens, se contrasta com a questão de conforto e comodidade. Mais do que a metade dos entrevistados ainda mora com os pais (67%), sendo que a proporção cai de acordo com o aumento da idade. A relação entre classe social e saída precoce da casa dos pais também ficou evidente: enquanto 84% dos entrevistados da classe A ainda vivem com os pais, o número cai para 47% na classe D.
A maioria dos jovens de até 25 anos são solteiros (87%), sendo que, de 25 a 30 anos, o percentual de casados passa de 13% para 32%. Ao contrário da percepção comum, é baixa a diferença de jovens com filho por região. O menor índice é na região Sul, com 9%, enquanto o maior, no Norte, é de 13%.
A ideia de liberdade, apesar de ser bastante valorizada pelos jovens, se contrasta com a questão de conforto e comodidade. Mais do que a metade dos entrevistados ainda mora com os pais (67%), sendo que a proporção cai de acordo com o aumento da idade. A relação entre classe social e saída precoce da casa dos pais também ficou evidente: enquanto 84% dos entrevistados da classe A ainda vivem com os pais, o número cai para 47% na classe D.
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COMO SE RELACIONAR COM O CLIENTE Y Para 65% dos usuários, é importante interagir com suas marcas favoritas e 16% usam mídias sociais para acompanhar, curtir ou reclamar |
Sobre a profissão, o jovem ainda prefere segurança em vez de grandes desafios. A maioria trabalha (58%), e os homens estão mais inseridos no mercado profissional do que as mulheres (63% e 52% respectivamente). A escolha pelo emprego se justifica pela possibilidade de realização (23%) e remuneração (19%).
O uso de Internet está cada vez mais democrático e espalhado por todas as regiões brasileiras. Sites de notícias e blogs já são a principal fonte de informação de 53% dos jovens, mais do que telejornais, que são a principal fonte de 48%. Além disso, a rejeição a revistas e jornais nas classes A e B chega a 67%, enquanto 53% confiam em blogs. O tempo de navegação é em média 31 horas por semana e a maioria das classes A, B e C acessam a Internet em casa (74%) – as classes D e E utilizam lanhouses. O Twitter se posicionou como uma rede social de formadores de opinião e de jovens de classes sociais mais abastadas, sendo usado por 76% dos entrevistados de classe A.
Nessa mesma categoria, foram também analisados os aspectos de pirataria (57% dos jovens afirmam fazer downloads piratas com frequência, com predominância das classes A e B), privacidade (há grande preocupação em segurança, com destaque às mulheres – 91%) e traição on-line (a maioria considera troca de mensagens picantes como traição).
Para a exposição das marcas na Internet, a pesquisa destacou a forte importância do boca-a-boca na rede: para 48% dos entrevistados, a melhor forma de decidir uma compra é conversar e escutar a opinião de amigos e parentes. Já para 65% dos usuários, é importante interagir com suas marcas favoritas e 16% usam as mídias sociais para acompanhar, curtir ou reclamar.
"Acreditamos que essa pesquisa traz uma ampla contextualização sobre como o jovem de hoje pensa e age. A partir deste mapeamento comportamental, as empresas poderão entender melhor o que eles precisam e querem atualmente. Esse entendimento é fundamental para o posicionamento das marcas, a gestão de relacionamentos a longo prazo e na elaboração de planos de marketing 2.0", completa Marco Gomes.
Metodologia
O estudo foi realizado através de análise on-line, com entrevistas realizadas a partir das redes sociais, como o Twitter e Facebook. Cerca de três mil jovens de 18 a 30 anos responderam um questionário que contou com critérios de família, grau de independência, profissão, religião, atividade física, meio de transporte, Internet, redes sociais, pirataria, privacidade, real versus digital e marcas na Internet. "O ponto alto do estudo foi colocar em pauta questões que o senso comum já definia como encerradas sobre essa geração. Com ele, conseguimos perceber que existe mais preconceito sobre o tema do que, propriamente, dados concretos e atuais", declara Davi Bertoncello, VP de Planejamento da Hello Research.
Fonte: Administradores
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