sábado, 10 de março de 2012

Criatividade versus internet


"Como a web vai além das expectativas provoca grandes mudanças nos costumes do consumidor."



O mundo nunca mais voltará a ser como era antes da internet. Se você gostava dele antes, você deve ter mais de 30 anos. Com menos de 30, as mudanças são vistas sem problemas; menos de 20, o mundo sempre foi assim.

E para quem está no mercado, a web é um enorme desafio. Já diziam sobre o profissional de marketing: ou mergulha na internet ou muda de profissão. Atualmente, quase todos estão ligados à rede e o mercado precisa dela. Vejamos por quê.

Sintonia, o xis da questão

As nossas interferências inovadoras no contexto são bem sucedidas quando se integram a ele. E apesar dos sofisticados sistemas de pesquisa, não é possível prever as reações do público.

Um novo produto é aceito se atende a necessidades/desejos do consumidor e essa sintonia vai além do marketing e da criatividade, gerando mudanças rápidas nos costumes.

Ondas passageiras, mas não menos importantes

A internet também trouxe as redes sociais porque elas têm a ver com as necessidades de uma sociedade instável ou “líquida”, como defende Zigmunt Bauman, sociólogo que interpreta a atualidade.

Ninguém pode prever o destino do Facebook, mas conhecemos sua importância. Eis a hipótese sociológica sobre sua existência: ao sentir sob os pés a instabilidade, a sociedade recolheu-se em casa e lançou mão de bengalas, como as redes sociais e os pets.

Descartados e sobreviventes

Concluímos focando a criatividade e lembrando que o exercício de nosso potencial criativo é o exercício da individualidade. A sociedade moderna encoraja a adesão às correntes de espectadores. Se não exercermos nosso potencial criativo, iremos atrofiá-lo, nos tornando uma minoria sobrevivente em uma era quase virtual.

José Predebon é professor de criatividade na graduação da ESPM.

Fonte: Portal HSM

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