Antes, muitas empresas quebravam porque eram criadas por empreendedores por necessidade. Hoje, são pessoas que vislumbram uma oportunidade. Eles enxergam as oportunidades ocultas ao invés das óbvias. No caso das empresas, há exemplos como a Vivo que, em vez de montar um complexo esquema de distribuição de seus cartões de pré-pago, fez parceria com a Souza Cruz para chegar, e vender, a lugares antes inimagináveis.
Hoje, o que menos falta é capital para investimento. A grande escassez é de ideias. Uma escola de São Paulo, por exemplo, ao saber que existem mais de um milhão de trabalhadores noturnos na cidade, criou um curso de madrugada. Três fatores tem inibido a inovação, segundo Busarello: o excesso de razão para se fazer novos investimentos, regras e rotinas burocráticas. “Muitas empresas dizem que a inovação é o lema delas, o que não é verdade. É preciso estimular a inovação”, afirma. “Não se inova seguindo as regras do jogo. Mas mudando as regras”, completa.
Há três formas de inovação que podem ser aplicadas por muitas empresas. O primeiro é em Modelo de Negócio. Ao invés de vender bolsas de luxo, há empresas que alugam, assim como a Brastemp que passou a alugar e a vender a manutenção de um purificador de água. O segundo é em Processos. O exemplo vem da M&M`s que nos Estados Unidos personaliza o produto com imagens e mensagens escolhidas pelos consumidores. O terceiro é inovar pela Tecnologia. “Surpreender o mercado é melhor do que ouvir o mercado”.
Apesar de ser simples, inovar requer ousadia. E pode ser em ações simples. Na Tecnisa, entre as mais de 340 mil palavras compradas no link patrocinado do Google, 15% apresentam erro de português. Foi com um delas, gravidez com “s”, ao custo de 10 centavos, que a construtora vendeu um apartamento de mais de R$ 300 mil.
Postado por HSM ExpoManagement 2010 - 09/11/2010
Fonte: Mundo do Marketing
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