Em entrevista ao Portal HSM, Jorge Kodja , diretor da TNS Research Internacional, fala sobre o perfil dos consumidores da Geração Y e suas expectativas em relação às marcas. Confira!
Os 16 milhões de consumidores da Geração Y ainda despertam interesse para muitos profissionais de marketing espalhados pelo mundo. Afinal, estes jovens trazem consigo uma série de características peculiares em comum, sendo que a mais latente é a facilidade de adaptação e uso do ambiente online.
O executivo Jorge Kodja, da TNS Research Internacional, coordenou uma pesquisa com 1500 jovens em 11 regiões metropolitanas do País, para entender este consumidor. De acordo com o diretor, estes jovens são formadores de opinião dentro de seus lares e buscam uma experiência de marca transparente, que proporcione inserção. Confira a entrevista completa.
Portal HSM: O que estes jovens da Geração Y (nascidos na década de 80) esperam das marcas que consomem?
Jorge Kodja: Além dos atributos básicos que as demais gerações esperam (tais como qualidade e preço justo), para a geração Y, transparência é fundamental. Isto porque se trata de uma geração acostumada a ser ouvida (pelos pais, professores etc) e por ser uma geração confortável com as mídias digitais. Assim, são indivíduos com enorme facilidade de consultar opiniões de outros consumidores, confortáveis em buscar dados nos sites das marcas e postar suas próprias opiniões em blogs e sites especializados. Assim, a falta de transparência no marketing e na apresentação dos produtos pode ser um erro fatal.
Jorge Kodja: Além dos atributos básicos que as demais gerações esperam (tais como qualidade e preço justo), para a geração Y, transparência é fundamental. Isto porque se trata de uma geração acostumada a ser ouvida (pelos pais, professores etc) e por ser uma geração confortável com as mídias digitais. Assim, são indivíduos com enorme facilidade de consultar opiniões de outros consumidores, confortáveis em buscar dados nos sites das marcas e postar suas próprias opiniões em blogs e sites especializados. Assim, a falta de transparência no marketing e na apresentação dos produtos pode ser um erro fatal.
Portal HSM: Em sua opinião, as empresas precisam mudar a abordagem para falar com este consumidor?
JK: Aconselho as empresas a transitarem do monólogo para o diálogo. A comunicação tradicional era uma via de uma mão onde a empresa comunicava os benefícios de seus produtos, muitas vezes de forma hiperbólica e pouco conectada com a realidade. A nova comunicação deve pronunciar-se sobre seus produtos, estando preparada para ouvir. Essa escuta pode vir dos blogs, dos sites de relacionamento etc. A geração Y tem forte necessidade de ser ouvida e de discutir seus pontos de vista e percepção, ao contrário das gerações anteriores mais acostumadas a receber ordens.
JK: Aconselho as empresas a transitarem do monólogo para o diálogo. A comunicação tradicional era uma via de uma mão onde a empresa comunicava os benefícios de seus produtos, muitas vezes de forma hiperbólica e pouco conectada com a realidade. A nova comunicação deve pronunciar-se sobre seus produtos, estando preparada para ouvir. Essa escuta pode vir dos blogs, dos sites de relacionamento etc. A geração Y tem forte necessidade de ser ouvida e de discutir seus pontos de vista e percepção, ao contrário das gerações anteriores mais acostumadas a receber ordens.
Portal HSM: Estudos revelam que a geração Y, por conta dos hábitos tecnológicos, estão acostumados com a satisfação imediata. Isto faz com que eles escolham produtos de vida útil curta?
JK: O mundo hipermidiático a que estão expostos lhes traz muitas opções. É uma geração “blasé”, que parece já ter visto tudo e experimentado tudo. Assim, gerar empolgamento e felicidade nesse grupo é uma tarefa complexa. A única coisa que se pode dizer é que mais do que nunca os consumidores jovens se tornaram alvos móveis.
JK: O mundo hipermidiático a que estão expostos lhes traz muitas opções. É uma geração “blasé”, que parece já ter visto tudo e experimentado tudo. Assim, gerar empolgamento e felicidade nesse grupo é uma tarefa complexa. A única coisa que se pode dizer é que mais do que nunca os consumidores jovens se tornaram alvos móveis.
Portal HSM: As estratégias de marketing de massa funcionam para impactar esta geração?
JK: Sim, elas ainda são úteis. Prova disso é que empresas saudáveis ainda adotam as práticas de marketing de massa. Alguns ajustes são fundamentais. Eu diria que o mais importante é dar voz ao consumidor e ouvi-lo na mesma medida em que se busca doutriná-lo. Aconselho também maior refinamento na definição de target. O que é classe C, por exemplo? Ora, dentro da Classe C contemporânea há inúmeros subgrupos e comportamentos diferentes. É preciso entendê-los e procurar conversar com os segmentos mais significativos.
JK: Sim, elas ainda são úteis. Prova disso é que empresas saudáveis ainda adotam as práticas de marketing de massa. Alguns ajustes são fundamentais. Eu diria que o mais importante é dar voz ao consumidor e ouvi-lo na mesma medida em que se busca doutriná-lo. Aconselho também maior refinamento na definição de target. O que é classe C, por exemplo? Ora, dentro da Classe C contemporânea há inúmeros subgrupos e comportamentos diferentes. É preciso entendê-los e procurar conversar com os segmentos mais significativos.
Portal HSM: Se pudesse resumir, quem são os consumidores Y?
JK: É a geração do diálogo.
JK: É a geração do diálogo.
HSM Online
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